Quando Jesus surgiu na história quem mandava era Herodes e Caifás. O primeiro era um político esperto, sabia seduzir as massas, era bom de “obras”, construiu estradas, reformou cidades, colocou água para toda a população, investiu no esporte, o problema é que Herodes era um amante do poder, era um implacável perseguidor, um assassino que não admitia passar o seu reinado para ninguém.
Caifás era um sumo-sacerdote saduceu, era o que chamamos hoje de profissional da fé, um homem que sempre viveu muito próximo do poder, ficou rico com a religião, era habilidoso para negociar vantagens para si.
Esses dois homens tinham um objetivo: matar Jesus. Eles não queriam a presença de Jesus próximo deles, para eles Jesus era um perigo, era alguém que ameaçava as suas posições. Herodes tentou matá-lo porque ouviu dizer que havia nascido um Rei em Belém, Caifás o matou com medo de que Jesus tomasse o seu lugar.
O caminho de Herodes e o caminho de Caifás são dois caminhos antagônicos aos caminhos de Deus, a estrutura de poder político de Herodes e a estrutura de poder religioso de Caifás são diabólicas, são demoníacas. Jesus apelidou Caifás e toda religião do seu tempo de hipócrita e apelidou Herodes de raposa, Jesus não queria o lugar deles, não queria a posição deles, não queria a fama e nem o dinheiro deles, o caminho dele era outro, era subversivo, era no mais profundo do ser do individuo, era um caminho de desconstrução do ego, era um caminho simples, dependente do Pai.
O seu ministério durou três anos, ele não tinha onde reclinar a cabeça. Dependia de algumas mulheres que o ajudavam financeiramente, como diz em Isaias 53 ele não tinha aparência e nem formosura, não tinha nada nele que nos agradasse, mais ele foi moído pelas nossas transgressões, o castigo que nos traz a paz estava sobre ele e pelas suas pisaduras fomos sarados.
Pense nisso e repense a sua motivação para viver!!! A Deus Toda a Glória!!!!!
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