Anás e Caifás foram poderosos sacerdotes, influentes politicamente, ricos, eles faziam de tudo para se manter no poder, expulsaram João Batista da presença deles, tramaram a morte de Jesus, eram temidos, eram mestres nos conchavos e nos esquemas eclesiásticos, eles só não eram santos, servos e submissos a Deus.
O tempo deles passou, e hoje olhando a história vemos claramente que se tornaram um péssimo testemunho, nenhum convertido ao senhorio de Cristo se inspira em Anás ou em Caifás, a nossa inspiração vem daqueles que na época pareciam que não tinham nenhum valor, João pregava no deserto, vivia longe daquele estruturalismo eclesiástico, não compactuava com o esquema sujo da religião institucionalizada, Jesus era o mais livre de todos os homens, Ele jamais se enquadrou naquele modelo perverso entre a política e a religião da sua época, Ele era muito maior do que tudo aquilo e veio fazer uma obra muito mais ampla do que aquele esqueminha de poder medíocre.
O interessante é que na época quem parecia que tinha vencido era Anás e Caifás, eles levaram a fama de poderosos, de espertos, de articuladores bem sucedidos para trabalhar em prol da manutenção do esquema de poder daquela época. Eles conseguiram tirar de cena João Batista e depois Jesus, só que Jesus não veio somente para aquela “cena”, aquela cena sem Anás e Caifás saber fazia parte da vitória de Jesus, era parte do enredo do triunfo de Cristo sobre as potestades e principados que atuam nesse mundo tenebroso.
O que isso nos mostra? Nos mostra que é tolice tentar estabelecer um poder dissociado de Jesus e do seu Senhorio, nos mostra que tudo converge para Cristo, nos mostra que o investimento mais certo na vida é se submeter integralmente a sua vida ao Senhor. Pense nisso, Ele vai te usar de qualquer jeito, seja como servo ou como criatura, a diferença é que como servo tem um presente chamado vida eterna junto Dele na glória e como criatura o final é trágico.
Pense nisso!!! A Deus toda a glória!!!!
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