segunda-feira, 24 de maio de 2010

BIOGRAFIA - JOHN PERKINS


“ Imaginei que tipo de mundo teríamos se os Estados Unidos e os aliados desviassem todo o dinheiro gasto nas guerras coloniais – como a do Vietnã – para erradicar a fome no mundo ou para disponibilizar educação e o atendimento médico básico para todos os povos, incluindo o nosso. Imaginei como seriam afetadas as futuras gerações se nos comprometêssemos a aliviar as causas da miséria e a proteger as bacias hidrográficas, florestas e outras áreas que asseguram água pura, ar despoluído e as coisas que alimentam o nosso espírito assim como o nosso corpo. “

“Alguém é inocente nos Estados Unidos?... A desculpa de que a maioria dos americanos não tem conhecimento disso constitui inocência? Desinformados e intencionalmente mal-informados, sim – mas inocentes?”

“ Parem de ser tão gananciosos”. Disse ela.”e tão egoístas. Entendam que existe mais coisas no mundo do que mansões enormes e lojas sofisticadas. As pessoas estão morrendo de fome e vocês se preocupam com petróleo para o combustível dos seus carros. Bebês morrem de sede e vocês buscam as revistas de moda para estilos mais avançados.”

“Vocês precisam abrir o coração para pobres e oprimidos em vez de conduzi-los a mais pobreza e servidão. Não resta muito tempo. Se vocês não mudarem, estarão perdidos.”
Os textos acima são de John Perkins em seu livro "Confissões de um Assassino Economico" onde declara o sistema perverso para manter e expandir o imperialismo americano, levando países inteiros à miséria.

Apresentamos um pouco da história deste homem que viveu e promoveu este sistema, mas que tem a ousadia de apresentar os detalhes sórdidos que regem nosso mundo:

Em 1970, ao atuar no Corpo de Paz, no Equador, conhece um alto executivo da empresa de consultoria internacional MAIN, que é também um agente de alto escalão da Agência de Segurança Nacional. É convidado a entrar para a MAIN, o que faz em 1971, após se submeter, segundo alega, a um treinamento clandestino para tornar-se um assassino econômico.

Faz carreira meteórica na MAIN , tornando-se sócio em 1975. É encarregado de missões na Indonésia, Panamá, Equador e Arábia Saudita, para os quais elabora, segundo alega, estudos econômicos falsos, de sorte a fazer esses países tomarem empréstimos que se revelarão impagáveis no futuro e, assim, se tornariam economicamente dependentes dos países e corporações credores.

Com a morte, em condições suspeitas, dos presidentes Jaime Roldós, do Equador, e Omar Torrijos, do Panamá, decide em 1981 deixar a MAIN e denunciar em livro as atividades da empresa.

No entanto, por conta de supostos subornos e ameaças, adia por anos este projeto e o livro só começa a ser escrito sob o impacto dos atentados de 11 de setembro de 2001. Confissões de um Assassino Econômico é publicado em 2004 e ganha traduções em diversas línguas, inclusive o português.

Perkins foi contratado inicialmente para fazer previsões de carga energética, ou seja, determinar quanto uma instalação de determinadas dimensão e localização geraria de energia elétrica no futuro e qual seria seu lucro em razão da venda da energia produzida. Esses números eram ultradimensionados de forma a fazer com que os países tomassem empréstimos na expectativa de pagá-los com os lucros a serem auferidos no futuro. Como esses lucros não se concretizavam, os países se tornavam devedores de empréstimos impagáveis.

Estudos semelhantes eram feitos com ferrovias e rodovias, por exemplo, em que o volume estimado de carga transportada no futuro acabava por ficar aquém da realidade.

John Perkins atualmente escreve livros e ministra cursos sobre como alcançar a paz e a prosperidade por meio da ampliação da consciência pessoal e da mudança das instiuições.

fonte:
http://www.johnperkins.org/
Confissões de um Assassino Econômico (Editora Cultrix.2004)

Um comentário:

  1. - Nossa! Chega ser inacreditável o quanto o mal é astuto e organizado.
    O homem por não querer acreditar e confiar em Deus, se afasta e procura construir cidades com suas próprias mãos, querendo mostrar que também é "arquiteto" e "senhor", não admitindo que é uma criatura e que tem o dever de adorar e servir ao próximo. É nesse ensinamento de Caim, que o homem constrói sua vida.
    Pastor muita força, e que Deus nos mostre a cada dia verdades, para que sejamos fortalecidos não por mimos, mas pela luta que escolhemos!

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