Hoje o que mais se vê no meio evangélico é o “meio-cristão”, talvez você pergunte: Pastor o que vem a ser um meio cristão? O “meio- cristão” é aquele tipo de freqüentador de igreja que gosta das bênçãos materiais, que gosta de sentir emoções, que gosta de ajudar na hora do culto, que oferta algum dinheiro sempre com o interesse de receber cem vezes mais.
Para o “meio-cristão” tudo o que diz respeito a Deus está concentrado no culto de domingo á noite, ele tem por característica ser muito individualista, só pensa nele, para ele pobreza é coisa de vagabundo, miséria é coisa de gente atribulada de espírito, o “meio- cristão” gosta muito das músicas e dos hinos cantados no culto, ele se emociona fácil, vibra quando alguém endinheirado se converte, gosta muito de eventos, tem sede por novidades, admira muito os líderes bem sucedidos que estão na televisão.
O “meio-cristão” quando o culto de domingo acaba, ele se desconecta totalmente da Palavra, ele tem a idéia de que o “mundo real” de segunda a sábado exige dele ações que não podem estar vinculadas aquilo que a Bíblia diz, ele não faz da vida dele um culto, um testemunho, uma referencia, ele vive como qualquer pessoa vive, se tiver que enganar ele vai enganar, se tiver que tirar alguma vantagem sobre alguém ele vai tirar, se tiver que passar por cima de alguém para obter algum tipo de êxito ele vai passar, no fundo ele é apenas um religioso interesseiro de final de semana, muito provavelmente nem convertido é, isso porque não existe “meio-cristão”, como também não existe uma “meia-verdade”.
Infelizmente os nossos arraiais estão lotados desse ser inexistente que pensa que existe chamados “meio-cristãos”, isso em parte explica a inércia da igreja para o inconformismo, para o protesto, para lutar por justiça, para repreender o opressor, para cuidar do próximo, para ser sal da terra e luz do mundo. Precisamos urgentemente de cristãos convertidos, comprometidos com Jesus, dispostos a pagar o preço da obediência.
Pense nisso. A Deus toda a glória!!!!!!!!!!
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